Caros amigos leitores da nossa coluna Visões do Cosmos, no artigo de hoje, resolvemos homenagear os 46 anos da “conquista” da Lua. Como sabemos, a primeira visita de um ser humano à Lua ocorreu em 20 de julho de 1969. Amanhã, completam-se 46 anos dessa façanha.

 

A Lua sempre chamou a atenção de todos os povos em todos os continentes e em todas as épocas. Sua aparição no céu noturno alimentou mentes inspiradoras e daí surgiram inúmeras lendas, fábulas, prosas, versos e livros.

 

Na mitologia, o mestre Rubens de Azevedo, que era um estudioso sobre a Lua, nos conta no seu livro No Mundo da Estelândia (Editora do Brasil, 1968):

 

“ARTÊMIS – que os romanos chamavam de Diana, mas que teve outros nomes, como Hécade, Febe, Lucina ou Cíntia, era filha de Zeus e de Latona, e irmã de Apolo. Nasceu em Delos e dizem que, testemunha das dores maternais de Latona, ficou com a mais profunda aversão à maternidade. Pediu e obteve dos deuses o favor de guardar uma virgindade perpétua, tal qual sua irmã Atena.

 

Astronauta Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua

 

Zeus deu-lhe de presente um belo arco e um carcás de flechas douradas e nomeou-a rainha dos bosques. Deu-lhe, como cortejo, um grupo de sessenta ninfas – As Oceanias e mais outras vinte – as Ásias. Diana exigia dessas jovens absoluta e inviolável castidade.

 

Acompanhada desse belo cortejo, a deusa passeava pelos bosques e se entregava à sua paixão favorita, a caça.

Na Terra ela é Diana ou Artêmis; no céu, Lua ou Febe; nos infernos, Hécate”

 

Como era de se esperar, a imaginação do homem também contemplava uma viagem ao nosso satélite natural. Há 150 anos, o grande escritor Júlio Verne publicou o livro “De la Terre à la Lune” (1865), onde descrevia a viagem de um grupo de homens até a Lua através de um grande canhão. Mais tarde, o francês Georges Méliès lançou o filme De la Terre à la Lune, em 1902, o que foi um dos primeiros filmes de ficção científica sobre uma viagem à Lua.

 

No final do século 19 e início do século 20, surgiu a Astronáutica. Ciência que estuda as condições de locomoção no espaço que envolve as tecnologias de construção de foguetes, cálculo de órbitas de satélites, trajetórias de sondas espaciais, transmissão e recepção de sinais entre a Terra e as naves, entre outras técnicas.

 

É curioso notar que os três principais precursores da Astronáutica, estudiosos teóricos e práticos sobre foguetes, viveram praticamente na mesma época, trabalhavam em temas semelhantes, chegaram a resultados quase iguais mas nunca se encontraram, eles são: o russo Konstantin Eduardovich Tsiolkosky (1857-1935), o americano Robert Hutchings Goddard (1822-1945) e o alemão Hermann Julius Oberth (1894-1989). Esses três cientistas inventaram a equação dos foguetes e se basearam no grande Isaac Newton, cujas teorias lançaram as condições básicas para o desenvolvimento da Astronáutica.

 

No final da Segunda Guerra Mundial, a antiga União Soviética e os Estados Unidos apreenderam vários cientistas alemães, dentre eles, engenheiros projetistas do foguete V2. Especialmente para os Estados Unidos, foi importante a captura de Wernher Von Braun. Ironicamente, o homem que participou do projeto das bombas V2 projetou o foguete Saturno V que levou o homem à Lua.

 

E a “Águia Pousou”! “No dia 20 de julho de 1969, enquanto a nave passava pela face oculta da Lua, o Módulo Lunar, batizado de Águia, se separou do Módulo de Comando e iniciou a descida. A bordo estavam Neil Armstrong e Edwin Aldrin. Quando estavam a 15km da superfície lunar os computadores indicaram que o comandante Armstrong tinha apenas cinco segundos para decidir se pousa ou volta para o módulo de comando, e ele decidiu – “prosseguir”.

 

Essa façanha nunca foi superada até agora. Com isso Armstrong e Aldrin puderam ver, pela primeira vez, o solo lunar.

 

Como era de se esperar, a imaginação do homem também contemplava uma viagem ao nosso satélite natural

Autor: Dermeval Carneiro

Coluna Visões da Ciência – Jornal O Povo

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/colunas/visoesdocosmos/2015/07/18/noticiasvisoesdocosmos,3471297/lua-degrau-para-o-infinito.shtml

Caros amigos leitores da nossa coluna Visões do Cosmos, no artigo de hoje, resolvemos homenagear os 46 anos da “conquista” da Lua. Como sabemos, a primeira visita de um ser humano à Lua ocorreu em 20 de julho de 1969. Amanhã, completam-se 46 anos dessa façanha.

A Lua sempre chamou a atenção de todos os povos em todos os continentes e em todas as épocas. Sua aparição no céu noturno alimentou mentes inspiradoras e daí surgiram inúmeras lendas, fábulas, prosas, versos e livros. 

Na mitologia, o mestre Rubens de Azevedo, que era um estudioso sobre a Lua, nos conta no seu livro No Mundo da Estelândia (Editora do Brasil, 1968):

“ARTÊMIS – que os romanos chamavam de Diana, mas que teve outros nomes, como Hécade, Febe, Lucina ou Cíntia, era filha de Zeus e de Latona, e irmã de Apolo. Nasceu em Delos e dizem que, testemunha das dores maternais de Latona, ficou com a mais profunda aversão à maternidade. Pediu e obteve dos deuses o favor de guardar uma virgindade perpétua, tal qual sua irmã Atena.

Astronauta Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua

Zeus deu-lhe de presente um belo arco e um carcás de flechas douradas e nomeou-a rainha dos bosques. Deu-lhe, como cortejo, um grupo de sessenta ninfas – As Oceanias e mais outras vinte – as Ásias. Diana exigia dessas jovens absoluta e inviolável castidade.

Acompanhada desse belo cortejo, a deusa passeava pelos bosques e se entregava à sua paixão favorita, a caça.

Na Terra ela é Diana ou Artêmis; no céu, Lua ou Febe; nos infernos, Hécate”

 

Como era de se esperar, a imaginação do homem também contemplava uma viagem ao nosso satélite natural. Há 150 anos, o grande escritor Júlio Verne publicou o livro “De la Terre à la Lune” (1865), onde descrevia a viagem de um grupo de homens até a Lua através de um grande canhão. Mais tarde, o francês Georges Méliès lançou o filme De la Terre à la Lune, em 1902, o que foi um dos primeiros filmes de ficção científica sobre uma viagem à Lua.

 

No final do século 19 e início do século 20, surgiu a Astronáutica. Ciência que estuda as condições de locomoção no espaço que envolve as tecnologias de construção de foguetes, cálculo de órbitas de satélites, trajetórias de sondas espaciais, transmissão e recepção de sinais entre a Terra e as naves, entre outras técnicas.

 

É curioso notar que os três principais precursores da Astronáutica, estudiosos teóricos e práticos sobre foguetes, viveram praticamente na mesma época, trabalhavam em temas semelhantes, chegaram a resultados quase iguais mas nunca se encontraram, eles são: o russo Konstantin Eduardovich Tsiolkosky (1857-1935), o americano Robert Hutchings Goddard (1822-1945) e o alemão Hermann Julius Oberth (1894-1989). Esses três cientistas inventaram a equação dos foguetes e se basearam no grande Isaac Newton, cujas teorias lançaram as condições básicas para o desenvolvimento da Astronáutica.

 

No final da Segunda Guerra Mundial, a antiga União Soviética e os Estados Unidos apreenderam vários cientistas alemães, dentre eles, engenheiros projetistas do foguete V2. Especialmente para os Estados Unidos, foi importante a captura de Wernher Von Braun. Ironicamente, o homem que participou do projeto das bombas V2 projetou o foguete Saturno V que levou o homem à Lua.

 

E a “Águia Pousou”! “No dia 20 de julho de 1969, enquanto a nave passava pela face oculta da Lua, o Módulo Lunar, batizado de Águia, se separou do Módulo de Comando e iniciou a descida. A bordo estavam Neil Armstrong e Edwin Aldrin. Quando estavam a 15km da superfície lunar os computadores indicaram que o comandante Armstrong tinha apenas cinco segundos para decidir se pousa ou volta para o módulo de comando, e ele decidiu – “prosseguir”.

 

Essa façanha nunca foi superada até agora. Com isso Armstrong e Aldrin puderam ver, pela primeira vez, o solo lunar.

 

Como era de se esperar, a imaginação do homem também contemplava uma viagem ao nosso satélite natural

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