Texto de Luana Silva Bessa Guimarães
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Placenta prévia é a implantação de qualquer parte da placenta no segmento inferior do útero, após 28 semanas de gestação.
Atenção: O fenômeno da Migração Placentária tranforma placentas diagnosticadas como "prévias" nos primeiros dois trimestres da gestação em placentas normalmente inseridas no terceiro semestre.
Depende da localização da placenta, divide-se em:
A placenta recobre totalmente o orifício interno do colo uterino.
Placenta recobre parcialment o orifício interno do colo uterino.
Bordo placentário tangencia a borda do orifício interno sem ultrapassa-la.
Placenta localizada no segmento inferior do útero, porém a borda placentária não alcança o óstio interno, apenas situa-se muito próxima a ele.
Ocorre em 0,5 a 1% das gestações e sua frequencia é relacionada com a paridade e a idade da paciente.
Os fatores de maior significado são a multiparidade e idade materna avançada. Outros fatores de risco são:
A placenta procura se implantar em local ricamente irrigado, uma vez que existem deficiencias em locais usuais, a placenta desvia-se da área de inserção primitivas e procura áreas com melhores condições de nutrir o ovo embrionário.
Hemorragia indolor com sangue vermelho vivo e rutilante na segunda metade da gestação é a principal manifestação clínica da Placenta Prévia.
Esse sangramento raramente está associado aos distúrbios de coagulação sanguínea. O sangue exterioriza-se sempre e totalmente.
Em caso de placenta prévia, devemos lembrar que o toque vaginal deve ser evitado, pois pode desencadear sangramento intenso e colocar a mãe e o concepto em risco.
Além da clínica sugestiva, o diagnóstico é confirmado pela USG, que define a exata localização placentária. A Dopplerfluxometria pode complementar a USG, mas não a substitui. Outro exame menos utilizado e menos disponível e que pode dar o dignóstico é a RNM.