Texto de Luana Silva Bessa Guimarães
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Doença caracterizada pela obstrução crônica e parcialmente reversível das vias aéreas inferiores e destruição progressiva do parênquima pulmonar. Nessa patologia, a inflamação possui um componente irreversível, constituído por espessamento inflamatório e fibrose da parede dos brônquios distais e bronquíolos.
Tabagismo, exposição ocupacional a irritantes químicos, má condições socioeconômicas, história de infecções respiratórias graves, deficiência de alfa-1-antitripsina.
O risco de DPOC devido à carga tabágica cumulativa. A partir de 20 maços.ano a incidência aumenta bastante. Carga tabágica maior que 40 maços.ano tem chance de 25% de ter DPOC.
A DPOC é composta de três componentes patológicos, que costumam coexistir em um único paciente.
Inflamação da parede dos brônquios com lúmen maior que 2 mm. É formada por infiltrado leucocitário misto, metaplasia de celulas caliciformes e hiperplasia das glândulas submucosas. Essas alterações resultam em diminuição do calibre dessas estruturas e conseqüente obstrução do fluxo aéreo.
Clinicamente, o paciente apresenta tosse produtiva e sinais de obstrução das vias aéreas.
Inflamação da parede dos bronquíolos (bronquilite) e pequenos brônquios com lúmen menor que 2 mm. Essa parede costuma estar espessada.
É o principal componente obstrutivo. O paciente apresenta dispnéia e distúrbio de trocas gasosas.
Destruição progressiva dos septos alveolares e/ou parede dos brônquios respiratórios e diminuição da capacidade de sustentação dos bronquíolos durante a expiração.
Comprometimento dos bronquíolos respiratórios, com predomínio nos lobos superiores. É o quadro típico ocasionado pelo tabagismo.
Comprometimento de todo o ácino. Típico de deficiência de alfa-1-antitripsina.