Urticária e Angioedema

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Edição feita às 20h08min de 2 de março de 2012 por Fernando (Discussão | contribs)

As farmacodermia são reações cutâneas a medicamentos utilizados na prática médica.

No caso da urticária e do angioedema, as drogas e substâncias mais comumente associadas são:

- Penicilinas - Cefalosporinas - Sulfonamidas - Contraste iodado - AINE (oxicams, butazonas) - Anestésicos - Plasma (na deficiência de IgA) - Látex

A urticária é caracterizada por placas eritematosas, de bordos irregulares, confluentes ou não, com o centro pálido, predominando no tronco e nas extreminades proximais, bastante pruriginosas, conhecidos como urtica ou ponfo. O prurido pode ser generalizado, referido mesmo nas áreas sem lesão.

O angioedema está presente em 50% dos casos ou pode vir de forma isolada. É caracterizado por edema mole dos lábios, pálpebras, língua, de apresentação assimétrica e algumas vezes desconfigurante.

O edema de glote é uma complicação esperada e pode vir associado a uma reação de náuseas e vômitos, febre baixa, hipotensão ou choque (choque anafilático).

O tratamento é a suspensão da droga implicada e o início de antihistamínicos. As drogas de escolha são os antagonistas-H1. Nos casos refratários, pode-se associar um antagonista-H2. Os corticóides são de valor limitado em urticária/angioedema agudos, embora possam ser acrescentados nos casos mais graves. A adrenalina é indicada no tratamento da reação anafilática como principal droga.

No angioedema hereditário, quando há deficiência do inibidor da C1q esterase, pode-se fazer reposição deste nas crises, e, nos períodos intercrise, é utilizado danazol, estanazol, oximetolona, ácido épsilon aminocaproico e ácido tranexâmico na tentativa de evitar uma crise.


Fonte: Medcurso

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