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- | + | O Enterobius vermicularis ou Oxyurus vermicularis (conhecido popularmente como oxiúro) é um verme filiforme, de cor branca. Ele parasitam o intestino dos mamíferos, principalmente primatas, incluindo o homem. O macho tem de 2 a 5 milímetros de comprimento, sendo menor do que a fêmea, que mede entre 8 e 13 milímetros. Outra diferença entre os dois sexos do verme se encontra na extremidade posterior: a da fêmea termina em ponta fina e alongada, enquanto a do macho mostra um enrodilhamento ventral e a presença de um espículo. O parasita apresenta, ainda, uma dilatação da cutícula na extremidade anterior, formando duas expansões denominadas asas cervicais. | |
- | + | Os ovos de Enterobius vermicularis são brancos, transparentes, com dupla membrana, semelhante à letra D do nosso alfabeto. Resistem aos desinfetantes comerciais e podem sobreviver em ambientes domiciliares por duas a três semanas. | |
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É baseado no uso de alguns anti-helmínticos como: Albendazol, Mebendazol, Piperazina e pamoato de pirantel. | É baseado no uso de alguns anti-helmínticos como: Albendazol, Mebendazol, Piperazina e pamoato de pirantel. | ||
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Texto de Lucas Araujo
OXIUROSE
Oxiurose é um infecção parasitária, mais comum em crianças, causada por um nematóide chamado Enterobius vermicularis. É uma doença que se originou na África e atualmente está presente em todo mundo, mas, ao contrário das outras parasitoses, é mais comum nos países desenvolvidos e de clima frio e temperado, devido a hábitos pessoais, como por exemplo, a menor freqüência de banhos e o confinamento em ambientes fechados.
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O Enterobius vermicularis ou Oxyurus vermicularis (conhecido popularmente como oxiúro) é um verme filiforme, de cor branca. Ele parasitam o intestino dos mamíferos, principalmente primatas, incluindo o homem. O macho tem de 2 a 5 milímetros de comprimento, sendo menor do que a fêmea, que mede entre 8 e 13 milímetros. Outra diferença entre os dois sexos do verme se encontra na extremidade posterior: a da fêmea termina em ponta fina e alongada, enquanto a do macho mostra um enrodilhamento ventral e a presença de um espículo. O parasita apresenta, ainda, uma dilatação da cutícula na extremidade anterior, formando duas expansões denominadas asas cervicais. Os ovos de Enterobius vermicularis são brancos, transparentes, com dupla membrana, semelhante à letra D do nosso alfabeto. Resistem aos desinfetantes comerciais e podem sobreviver em ambientes domiciliares por duas a três semanas.
A transmissão dessa doença ocorre pela ingestão dos ovos, principalmente por dois processos:
- Auto-infecção:
Portadores, na grande maioria crianças, coçam a região anal deixando as mãos sujam com os ovos e, posteriormente, levam a mão à boca, engolindo novamente os ovos.
- Retro-infecção:
Os ovos que as fêmeas põem no ânus eclodem e as larvas migram para o intestino grosso, onde ficam adultas.
Após infecção pelos parasitas, estes vão para a região cecal do intestino grosso, onde se tornam adultos. Ocorrendo a fecundação, as fêmeas migram para a região anal para a ovoposição. O verme adulto morre após esses acontecimentos (o macho morre depois do acasalamento e a fêmea geralmente depois de pôr os ovos). Os ovos podem ser eliminados juntamente com as fezes do indivíduo ou maturarem na própria pele. Após isso, eles se tornam infectantes se ingeridos (seja por uma pessoa saudável ou por auto-infecção) e eclodem no intestino delgado do indivíduo (sob efeito do suco gástrico e duodenal), liberam larvas que se alimentam, crescem e migram para o intestino grosso, reiniciando seu ciclo de vida.
Geralmente o parasitismo pelo verme Enterobius vermicularis é assintomático. Porém, o paciente pode apresentar náuseas, vômitos, dores abdominais em cólica, tenesmo e, mais raramente, evacuações sanguinolentas. Mas o sintoma mais característico da oxiurose é o prurido anal causado pela presença das fêmeas dos vermes nessa região durante a postura dos ovos (fato que acontece principalmente durante a noite). Como conseqüência disso, os doentes apresentam uma dificuldade para dormir, escoriações na região anal (que predispõe a infecções bacterianas). Nas mulheres, o verme pode migrar da região anal para a genital através da roupa íntima, podendo ocasionar prurido vulvar, corrimento vaginal, infecção do trato urinário, e até mesmo excitação sexual.
Algumas vezes é possível encontrar vermes no períneo ou nas roupas intimas e de cama das pessoas infectadas. Porém, no geral, usa-se a técnica dos “swabs anais”, que consiste na aplicação de uma fita adesiva na região perianal do paciente. Os ovos aderem à fita, que é colocada no microscópio para ser examinada. O exame de fezes não é tão eficiente no caso de infecção por Enterobius vermicularis.
- Lavar bem as mão antes e depois das refeições - Manter as unhas bem aparadas - Trocar e limpar as roupas de cama freqüentemente - Lavar bem os alimentos antes de ingeri-los
É baseado no uso de alguns anti-helmínticos como: Albendazol, Mebendazol, Piperazina e pamoato de pirantel.
Bibliografia
HARRISON Medicina Interna - BRAUNWALD, Eugene et al. - 17ª Edição
Doenças Infecciosas e Parasitárias - Guia de Bolso - Ministério da Saúde - 8ª Edição