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O tratamento da DE deve ser individualizado e pode ser proposta psicoterapia e tratamento medicamentoso, com as drogas inibidoras da 5-fosfodiesterase, como o sildenafil e o tadalafil. | O tratamento da DE deve ser individualizado e pode ser proposta psicoterapia e tratamento medicamentoso, com as drogas inibidoras da 5-fosfodiesterase, como o sildenafil e o tadalafil. | ||
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Disfunção Erétil (DE)
Texto de Adriana Façanha
O tema disfunção erétil é recorrente nas consultas urológicas, sendo uma das principais queixas dos pacientes, muitas vezes uma queixa velada sob outros motivos que o levaram para a consulta. O termo culturalmente difundido, ‘ Impotência Sexual ‘, entrou em desuso no vocabulário médico, seja porque traz consigo uma série de tabus arraigados em uma sociedade tão masculinizada, em que o homem precisa constantemente provar sua potência.
A disfunção erétil se caracteriza pela incapacidade de se atingir ou de se manter uma ereção satisfatória por um período igual ou superior a três meses. As causas são divididas em orgânicas e psicológicas, que se mostra hoje um diagnóstico de exclusão, diferente do que acontecia há décadas atrás, quando a disfunção erétil era taxada de psicogência, quando poderia ser causada por um medicamento que o paciente fazia uso, ou mesmo por uma doença de base, como a Diabetes.
Causas Orgânicas – 30%
Vasculares: arteriosclerose, trauma, fuga; Neurológicas: Neuropatia diabética, esclerose múltipla, álcool, trauma medular, prostatectomia radical. Hormonal: Hipoandrogenismo primário ou secundário. Psiquiátricas (principalmente em jovens): Ansiedade, depressão, culpa. Drogas: maconha (pode provocar esterilidade), álcool, heroína, cocaína, barbitúricos, anti-depressivos, inibidores da ECA (captopril);
Causas Psicológicas – 70 %
São fatores predisponentes: formação restrita (repressão cultural, religiosa - sentimento de culpa), experiências sexuais traumáticas, educação sexual escassa, distúrbios no relacionamento familiar,problemas no estilo de vida e eaté os tipos de personalidade. São fatores precipitantes: doença orgânica, envelhecimento, infidelidade, expectativas reais, perda da parceira ( de do viúvo). São fatores mantenedores: ansiedade em relação à performance, comunicação escassa, relação sexual rara, medo da intimidade.
Observem que as causas orgânicas respondem por 30% dos casos de DE, mas muitas vezes o componente psicológico também se insere no contexto do paciente.
Tratamento
O tratamento da DE deve ser individualizado e pode ser proposta psicoterapia e tratamento medicamentoso, com as drogas inibidoras da 5-fosfodiesterase, como o sildenafil e o tadalafil.
Bibliografia: Urologia Para Graduação - Ed. UFC;
www.uro.com.br; anotações feitas na sala de aula;