Doença de Wilson

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(Diferença entre revisões)
(Diagnóstico)
(doença de wilson, doença de cobre, cobre, anel de keiser-flesher, anel de keiser-fleisher, atp7b, clínica, manifestações, wilson's disease)
 
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''Texto de Luana Silva Bessa Guimarães''
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''texto de Diego Ortega dos Santos''
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=Introdução=
 
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A doença de Wilson é um distúrbio hereditário caracterizado pelo acúmulo de cobre no organismo.Essa substancia está presente em enzimas e proteínas transportadoras plasmáticas que evitam a circulação livre do metal. Estas são chamadas de ceruloplasminas.
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O acúmulo e deposição de cobre nos tecidos do paciente afetado pela doença de Wilson ocorre porque (1) o fígado é incapaz de excretar o cobre para a bile e portanto retem o metal em seu parênquima e (2) não há produção hepática eficiente das ceruloplasminas.
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=Doença de Wilson=
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Com o passar dos anos, o cobre se acumula no parênquima hepático e, quando superada a capacidade dos hepatócitos em tolerar o excesso do cobre, há lesão hepatocelular e depósitos em diversos tecidos sistêmicos.
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A doença de Wilson é um quadro genético autossômico recessivo no qual há defeito no gene ATP7B, responsável pela excreção do cobre hepático.  
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=Manifestações Clínicas=  
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==Epidemiologia==
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A maioria dos pacientes acometidos com DW recebem esse diagnóstico entre os 5 e 30 anos de idade. A forma hepática é a mais proeminente nas crianças em comparação aos adultos, em que é mais comum encontrarmos a sobreposição de sintomas hepáticos e neurológicos. A maior parte dos pacientes diagnosticados após os 20 anos de idade já apresentam algum grau de acometimento do sistema nervoso central.
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Não se trata de uma doença muito prevalente, com uma incidência é de 1 em cada 30 a 40 mil nascidos vivos. Sua importância reside, assim, na intensa morbidade e na possibilidade bastante concreta de remedia-la com eficiência, evitando também o óbito, invariável nos casos não tratados.
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Não demonstra predileção por etnia ou idade, mas demonstra um padrão relevante: o quadro de início hepático costuma acometer pacientes com menos de trinta anos, enquanto o com início neuro-psiquiátrico é mais comum entre a primeira e a quinta década de vida. Assim, pacientes muito jovens com doença psiquiátrica de súbito surgimento precisam passar pelo diagnóstico diferencial de doença de Wilson.
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==Forma Hepática==
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==Patogenia==
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O efeito do cobre sobre os hepatócitos pode levar a:
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O cobre está presente nas quantidades ideais (1 a 3mg) na imensa maioria das dietas. Uma vez no intestino, ele é absorvido e jogado na corrente sanguínea ligado à albumina e aminoácidos até chegar ao fígado.
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A deficiência no funcionamento do ATP7B é responsável por prejudicar dois dos mais importantes mecanismos de transporte hepático de cobre. O primeiro é a ligação à ceruplasmina, e o segundo é a excreção na bile. Os outros mecanismos incluem a ligação a metalotioneína e a síntese de enzimas de cobre, mas eles não são afetados na doença de Wilson.
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Assim, o fígado torna-se rapidamente saturado de cobre enquanto o resto do organismo, ao menos em fases iniciais, tem níveis baixos do minério circulando com ceruplasmina. Com a progressão não controlada da doença, entretanto, os níveis de cobre livre sérico chegam a cinco vezes o normal, e outros órgãos passam a funcionar como depósito, sendo o sistema nervoso central um exemplo importante dentre muitos.
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===Hepatite Crônica Ativa===
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==Clínica==
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A agressão crônica do cobre ao parênquima hepático causa um quadro de hepatite crônica, que pode chegar a evoluir para cirrose. São achados comuns icterícia, hipergamaglobulinemia e aumento das transaminases.
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A doença de Wilson tem várias manifestações, como segue abaixo:
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*Neurológicas: disartria, distonia, rigidez, tremores ou coréias, marcha anormal, escrita descoordenada. É considerado um distúrbio do movimento para os neurologistas, sendo muito semelhante a doenças que afligem os núcleos da base.
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*Psiquiátricas: surgem especialmente em adolescentes e jovens adultos irritabilidade, raiva, ausência de autocontrole, depressão e ansiedade.
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*Hepáticas: incterícia, hepatomegalia, ascite e edema, bem como efeitos secundários como puberdade tardia ou amenorréia.
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*Oftálmicas: o sinal patognomônico do anel de Kayser-Fleisher, que é um depósito anular de cobre na periferia da córnea, geralmente marrom-esverdeado ou dourado. Surge primeiro uma crescente lunar superior, então uma hemi-circunferência inferior e, por fim, o anel completo. Está presente em 95% dos pacientes com síndromes neurológicas e 65% dos com problemas hepáticos da doença de Wilson. Ele desaparece após tratamento.
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*Demais sistemas: anemia hemolítica, disfunção renal tubular e osteoporose e raquitismo também podem estar presentes.
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===Hepatite Fulminante===
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==Diagnóstico==
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É caracterizada por ascite, hipoalbuminemia, icterícia, aumento das transaminases e mal-estar. Nessa forma da DW, uma destruição maciça dos hepatócitos causa uma liberação de cobre sérico na circulação, que ocasiona hemólise.
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O método diagnóstico ideal é a biópsia hepática com o achado de níveis elevadíssimos de cobre. Por se tratar de um método bastante invasivo, todavia, outros critérios podem sugerir a doença
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*História familiar positiva
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*Anel de Keiser-Fleisher
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*Anemia hemolítica Coombs-negativa
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*Níveis séricos de cobre e de ceruloplasmina baixos
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*Teste positivo de penicilamina
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*Nível de cobre na urina elevado
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===Cirrose===
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==Tratamento==
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Pacientes cirróticos jovens com marcadores virais negativos e sem história de alcoolismo devem ser investigados para DW.
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A penicilamina é o fármaco de escolha para o tratamento da doença de Wilson, sendo extremamente útil e já bastante tradicional. Em pacientes alérgicos ou mal-responsivos, contudo, já existem fármacos alternativos como o trien ou o acetato de zinco oral.
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O paciente precisará aderir adequadamente à terapia pelo resto da vida, pois de outra forma a doença progride invariavelmente para o óbito por sérios comprometimentos neurológicos e insuficiência hepática.Em adição é preciso cuidado com alimentos muito ricos em cobre, como mariscos e fígados, e certificar-se de que a água potável ingerida não excede em 1,3mg/L o cobre total.
 +
O tratamento inclui também a reabilitação de problemas já estabelecidos através de terapia da fala, fisioterapia e acompanhamento psiquiátrico.
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Tomados os devidos cuidados, o paciente com doença de Wilson pode ter uma vida essencialmente normal e longeva.
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==Forma Neurológica==
 
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Os distúrbios neurológicos e psiquiátricos ocorrem no adulto jovem, sendo as principais manifestações as alterações de personalidade. As funções cognitivas e sensitivas costumam estar preservadas.
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''fonte: Cecil Medicina, 23ed''
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Essa manifestação da DW pode representar os primeiros sintomas manifestados pelo adulto jovem. É importante lembrar que essa forma é sempre acompanhada pelos anéis de Kayser-Fleischer. Esse sinal não interfere com a visão do paciente, porem indica que houve libaração do cobre hepático e conseqüente lesão cerebral.
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==Envolvimento Renal==
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Glicosuria, aminoaciduria e acidose tubular renal podem ser explicadas pela deposição de cobre nos túbulos proximais.
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=Exames Laboratorias Importante=
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Os níveis de ceruloplasmina nos pacientes com DW costumam estar reduzidos (<20mg/dL). Outras situações clínicas também podem modificar as medidas dessa proteína, como insuficiência hepática.
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=Diagnóstico=
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Deve-se suspeitar de DW em todo paciente com menos de 40 anos que apresente:
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* hepatite crônica ativa e elevações persistentes inexplicadas das transaminases séricas;
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* anemia hemolítica na presença de hepatite;
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* cirrose hepática inexplicada;
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* distúrbios inexplicados do sistema nervoso central.
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Nos casos supeitos, confirma-se o diagnótico pela demonstração de:
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{| border=1
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| ! style="background:#6495ed;" | <font color=black>''' Concentração sérica de Ceruloplasmina inferior a 20mg/dl + presença de Anéis de Kayser-Fleischer'''
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| <center>OU</center>
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| ! style="background:#6495ed;" | <font color=black> '''Concentração sérica de Ceruloplasmina inferior a 20mg/dl + Concentração de cobre superior a 250mcg/kg de peso seco em uma amostra de biópsia hepática'''
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|}
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=Tratamento=
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Edição atual tal como 17h35min de 3 de Junho de 2012

texto de Diego Ortega dos Santos



Tabela de conteúdo

Doença de Wilson

A doença de Wilson é um quadro genético autossômico recessivo no qual há defeito no gene ATP7B, responsável pela excreção do cobre hepático.

Epidemiologia

Não se trata de uma doença muito prevalente, com uma incidência é de 1 em cada 30 a 40 mil nascidos vivos. Sua importância reside, assim, na intensa morbidade e na possibilidade bastante concreta de remedia-la com eficiência, evitando também o óbito, invariável nos casos não tratados. Não demonstra predileção por etnia ou idade, mas demonstra um padrão relevante: o quadro de início hepático costuma acometer pacientes com menos de trinta anos, enquanto o com início neuro-psiquiátrico é mais comum entre a primeira e a quinta década de vida. Assim, pacientes muito jovens com doença psiquiátrica de súbito surgimento precisam passar pelo diagnóstico diferencial de doença de Wilson.

Patogenia

O cobre está presente nas quantidades ideais (1 a 3mg) na imensa maioria das dietas. Uma vez no intestino, ele é absorvido e jogado na corrente sanguínea ligado à albumina e aminoácidos até chegar ao fígado. A deficiência no funcionamento do ATP7B é responsável por prejudicar dois dos mais importantes mecanismos de transporte hepático de cobre. O primeiro é a ligação à ceruplasmina, e o segundo é a excreção na bile. Os outros mecanismos incluem a ligação a metalotioneína e a síntese de enzimas de cobre, mas eles não são afetados na doença de Wilson. Assim, o fígado torna-se rapidamente saturado de cobre enquanto o resto do organismo, ao menos em fases iniciais, tem níveis baixos do minério circulando com ceruplasmina. Com a progressão não controlada da doença, entretanto, os níveis de cobre livre sérico chegam a cinco vezes o normal, e outros órgãos passam a funcionar como depósito, sendo o sistema nervoso central um exemplo importante dentre muitos.

Clínica

A doença de Wilson tem várias manifestações, como segue abaixo:

  • Neurológicas: disartria, distonia, rigidez, tremores ou coréias, marcha anormal, escrita descoordenada. É considerado um distúrbio do movimento para os neurologistas, sendo muito semelhante a doenças que afligem os núcleos da base.
  • Psiquiátricas: surgem especialmente em adolescentes e jovens adultos irritabilidade, raiva, ausência de autocontrole, depressão e ansiedade.
  • Hepáticas: incterícia, hepatomegalia, ascite e edema, bem como efeitos secundários como puberdade tardia ou amenorréia.
  • Oftálmicas: o sinal patognomônico do anel de Kayser-Fleisher, que é um depósito anular de cobre na periferia da córnea, geralmente marrom-esverdeado ou dourado. Surge primeiro uma crescente lunar superior, então uma hemi-circunferência inferior e, por fim, o anel completo. Está presente em 95% dos pacientes com síndromes neurológicas e 65% dos com problemas hepáticos da doença de Wilson. Ele desaparece após tratamento.
  • Demais sistemas: anemia hemolítica, disfunção renal tubular e osteoporose e raquitismo também podem estar presentes.

Diagnóstico

O método diagnóstico ideal é a biópsia hepática com o achado de níveis elevadíssimos de cobre. Por se tratar de um método bastante invasivo, todavia, outros critérios podem sugerir a doença

  • História familiar positiva
  • Anel de Keiser-Fleisher
  • Anemia hemolítica Coombs-negativa
  • Níveis séricos de cobre e de ceruloplasmina baixos
  • Teste positivo de penicilamina
  • Nível de cobre na urina elevado

Tratamento

A penicilamina é o fármaco de escolha para o tratamento da doença de Wilson, sendo extremamente útil e já bastante tradicional. Em pacientes alérgicos ou mal-responsivos, contudo, já existem fármacos alternativos como o trien ou o acetato de zinco oral. O paciente precisará aderir adequadamente à terapia pelo resto da vida, pois de outra forma a doença progride invariavelmente para o óbito por sérios comprometimentos neurológicos e insuficiência hepática.Em adição é preciso cuidado com alimentos muito ricos em cobre, como mariscos e fígados, e certificar-se de que a água potável ingerida não excede em 1,3mg/L o cobre total. O tratamento inclui também a reabilitação de problemas já estabelecidos através de terapia da fala, fisioterapia e acompanhamento psiquiátrico. Tomados os devidos cuidados, o paciente com doença de Wilson pode ter uma vida essencialmente normal e longeva.


fonte: Cecil Medicina, 23ed

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