Vias de Administração de Fármacos

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(Vias de Administração de fármacos, via oral, via retal, via sublingual, absorcao de farmacos, via por inalacao)
(João Henrique Angelotto, Vias de administracao de farmacos, via oral, via sublingual, via retal, administracao por injecao, administracao por inalacao,)
 
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''Texto de João Henrique Angelotto''
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''VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS'''
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Dentro do assunto de farmacocinética estuda-se assuntos referentes aos mecanismos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fármacos. Em relação a absorção, definida pela passagem de um fármaco de seu local de administração para o plasma, um importante aspecto que deve sempre ser levado em consideração é a maneira como o medicamento chega a corrente sanguínea e posteriormente ao seu local de efeito, ou seja, suas vias de administração.
Dentro do assunto de farmacocinética estuda-se assuntos referentes aos mecanismos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fármacos. Em relação a absorção, definida pela passagem de um fármaco de seu local de administração para o plasma, um importante aspecto que deve sempre ser levado em consideração é a maneira como o medicamento chega a corrente sanguínea e posteriormente ao seu local de efeito, ou seja, suas vias de administração.
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==Administração Oral==
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Os fármacos são administrados pela boca e, na sua grande parte,  absorvidos no epitélio intestinal (intestino delgado).  A transferência do fármaco pelos tecidos epiteliais é feita através do transporte passivo dessas moléculas pela bicamada lipídica da membrana, mas alguns fármacos ligam-se a proteínas receptoras de membrana para adentrar a célula,  utilizando receptores para outras substancias. Um exemplo disso é a levodopa que se liga a receptores para o aminoácido fenilalanina, usado no tratamento para a doença de Parkinson.
Os fármacos são administrados pela boca e, na sua grande parte,  absorvidos no epitélio intestinal (intestino delgado).  A transferência do fármaco pelos tecidos epiteliais é feita através do transporte passivo dessas moléculas pela bicamada lipídica da membrana, mas alguns fármacos ligam-se a proteínas receptoras de membrana para adentrar a célula,  utilizando receptores para outras substancias. Um exemplo disso é a levodopa que se liga a receptores para o aminoácido fenilalanina, usado no tratamento para a doença de Parkinson.
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==Administração por Injeção==
==Administração por Injeção==
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A injeção intravenosa é a mais segura forma de aplicação de fármacos. Geralmente produz um efeito mais rápido que outras vias, como a oral, mas deve-se atentar a efeitos de altas concentrações de substancias pela aplicação rápida do fármaco. A velocidade de absorção  e distribuição do fármaco depende de fatores como o local onde foi aplicado a injeção, a difusão através do tecido e a remoção pelo fluxo sanguíneo local. Existem três tipos de injeções: subcutânea, intramuscular e intravenosa, sendo que esta possui uma maior velocidade de reação.
A injeção intravenosa é a mais segura forma de aplicação de fármacos. Geralmente produz um efeito mais rápido que outras vias, como a oral, mas deve-se atentar a efeitos de altas concentrações de substancias pela aplicação rápida do fármaco. A velocidade de absorção  e distribuição do fármaco depende de fatores como o local onde foi aplicado a injeção, a difusão através do tecido e a remoção pelo fluxo sanguíneo local. Existem três tipos de injeções: subcutânea, intramuscular e intravenosa, sendo que esta possui uma maior velocidade de reação.
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Bibliografia
Bibliografia
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RANG, H. P.; DALE, M. M. et al - Farmacologia - 7a Edição
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RANG, H. P.; DALE, M. M. et Al - Farmacologia - 7a Edição

Edição atual tal como 15h51min de 10 de março de 2012

Texto de João Henrique Angelotto

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS



Dentro do assunto de farmacocinética estuda-se assuntos referentes aos mecanismos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fármacos. Em relação a absorção, definida pela passagem de um fármaco de seu local de administração para o plasma, um importante aspecto que deve sempre ser levado em consideração é a maneira como o medicamento chega a corrente sanguínea e posteriormente ao seu local de efeito, ou seja, suas vias de administração. Existem muitos meios de se administrar um fármaco para que este tenha um efeito farmacológico eficiente, dentre eles a administração via oral. Os mais importantes estão listados abaixo e serão posteriormente discutidos.

Tabela de conteúdo

Administração Oral

Os fármacos são administrados pela boca e, na sua grande parte, absorvidos no epitélio intestinal (intestino delgado). A transferência do fármaco pelos tecidos epiteliais é feita através do transporte passivo dessas moléculas pela bicamada lipídica da membrana, mas alguns fármacos ligam-se a proteínas receptoras de membrana para adentrar a célula, utilizando receptores para outras substancias. Um exemplo disso é a levodopa que se liga a receptores para o aminoácido fenilalanina, usado no tratamento para a doença de Parkinson. Alguns fatores afetam a absorção gastrintestinal, como a motilidade gastrintestinal e fatores físico-químicos a despeito de reações de combinação e inativação do fármaco ainda na luz intestinal. Isso ocorre, por exemplo, quando pacientes associam a ingestão de leite ao antibiótico tetraciclina, que se liga ao cálcio impedindo sua absorção. A administração oral possui, dentre outras vantagens, a grande facilidade em ser controlada e ser administrada, que possibilitam a automedicação. Porém, dentre suas desvantagens encontra-se a demora em ser absorvida no trato gastrointestinal e o risco de superdoses por ingestão indevida.

Administração Sublingual

A absorção de fármaco diretamente da cavidade oral garante a esse processo grande rapidez de ação, sendo usualmente usado quando a substancia administrada é facilmente degradada pelo pH estomacal ou pelo fígado. A vantagem deste método é que os fármacos não sofrem metabolismo de primeira passagem, ou seja, conseguem chegar a biofase sem ser metabolizados no fígado ou nas células intestinais, diferentemente da administração oral.

Administração Retal

Utilizada para fármacos que devem produzir um efeito local, como anti-inflamatorios usados no tratamento da colite ulcerativa, ou sistêmico. É aconselhável a pacientes em quadro emético ou incapazes de tomar medicamentos através da via oral.

Administração por Inalação

Assim como a administração retal, também pode ser administrada para efeitos locais e sistêmicos. A via inalatória é usada para os anestésicos voláteis e gasosos. Fármacos que produzem seus efeitos nos pulmões podem utilizar esta via, levando-se em consideração que uma parcela deste é absorvida pelo organismo.

Administração por Injeção

A injeção intravenosa é a mais segura forma de aplicação de fármacos. Geralmente produz um efeito mais rápido que outras vias, como a oral, mas deve-se atentar a efeitos de altas concentrações de substancias pela aplicação rápida do fármaco. A velocidade de absorção e distribuição do fármaco depende de fatores como o local onde foi aplicado a injeção, a difusão através do tecido e a remoção pelo fluxo sanguíneo local. Existem três tipos de injeções: subcutânea, intramuscular e intravenosa, sendo que esta possui uma maior velocidade de reação. As vantagens desta administração são a rápida difusão pelo corpo, a capacidade para aplicação de grandes volumes (até 5000ml) e o controle na aplicação. O alto risco de reações adversas, como o choque anafilático, corresponde como uma de suas desvantagens.


Bibliografia

RANG, H. P.; DALE, M. M. et Al - Farmacologia - 7a Edição

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