Mangue

O mangue é um local de transição entre a terra e o mar onde as águas doces dos rios se encontram com a água salgada do mar.

No mangue encontramos a maior diversidade de microorganismos por m2 do mundo entre algas, ostras, peixes, crustáceos e diversas espécies de animais.

Algumas espécies de algas ali encontradas apresentam em suas folhas glândulas que servem para eliminar o sal presente na água tornando perfeita relação com o ecossistema em que se encontra.

Aqui em Fortaleza, o encontro do rio Cocó com o mar encanta os visitantes, na Praia da Sabiaguaba, onde encontramos o Museu Natural do Mangue, com o projeto EDUCAR, que segundo Rusty Sá Barreto, ambientalista, surgiu de uma necessidade de uma ação socioambiental na área por ela ser uma área antropizada e também ser muito visitada.

O Museu Natural do Mangue é uma boa opção de lazer para quem quer conhecer um pouco mais sobre a nossa fauna.

O vídeo acima foi feito pelo Prof. Marcus Vale na trilha do Cocó, local de visitação pública do Parque Ecológico do Cocó, área de conservação da cidade de Fortaleza transformada no maior parque ambiental urbano da América Latina. Seu nome é devido ao rio que forma o bioma de mangue, o rio Cocó. Na Serra da Aratanha, um dos maciços residuais dispersos nas depressões sertanejas cearenses, também conhecida como Serra de Pacatuba por estar localizada cidade de mesmo nome, nasce um riacho que, mais adiante, passa a ser denominado de riacho Gavião. Após chegar no bairro Ancuri, o riacho passa a se chamar Rio Cocó, início do Parque do Cocó (criado inicialmente em 29 de março de 1977 e que abrange hoje uma área equivalente a pouco mais de 1.150 hectares. Cortando boa parte da cidade, deságua no oceano atlântico e sua foz divide as praias do Futuro (Caça e Pesca) e Sabiaguaba.

Mais informações sobre o Museu Natural do Mangue:
http://museunaturaldomangue.wordpress.com/

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Chineses criam ovelha que produz gordura boa para o coração

Cientistas chineses deram mais um passo na produção de alimentos transgênicos voltados para a saúde humana.  A equipe do Instituto de Genômica de Pequim, comandada pelo pesquisador Du Yutao, modificaram um embrião de ovelha introduzindo o gene do verme Caenorhabdtis elegans que produz a chamada gordura boa.

Presente em nozes, peixes e alguns tipos de verduras, a gordura polinsaturada também é produzida por vermes nematódeos (como o utilizado na pesquisa chinesa). Na alimentação humana, ela auxilia no combate a doenças cardiovasculares, prevenindo risco de ataques cardíacos. A ovelha modificada geneticamente, apelidada de Peng Peng, nasceu no último dia 26 de março, pesando 5,74 kg e segundo os cientistas vem crescendo com saúde desde então.

A técnica consistiu na inserção do gene ligado à produção de ácidos graxos em uma célula retirada da orelha de um carneiro, que em seguida foi fundida a um óvulo não fertilizado e implantada no útero de uma ovelha. O governo chinês vem incentivando a pesquisa em alimentos geneticamente modificados tanto para aumentar a produtividade quanto a qualidade dos produtos agropecuários. Vale lembrar que a China, apesar de ser a segunda maior economia, ter a maior população e a terceira maior área, possui apenas 7% da terra arável do mundo.

Saiba mais aqui.

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Albert Einstein é uma fraude?

Einstein na água. Ilustração do Prof. Hélio Rola.

Um dia desses disse aos meus alunos  que todos nós, eu e eles e elas,  tínhamos algo em comum que eram os nossos acessáveis currículos na plataforma Lattes do CNPq. Justa homenagem ao brilhante cientista brasileiro César Lattes. Mas, quem foi Lattes? Perguntei…O silêncio que se seguiu foi revelador de uma cândida inocência.  Ninguém, ou somente poucos, sabiam, no momento, quem era ou teria sido o cientista Cesar Lattes…E se Brazil afora a situação fosse a mesma, com poucos ou ninguém sabendo ao certo quem foi César Lattes?…Achei interessante essa situação e decidi iniciar  o curso de “metodologia científica e filosofia da ciência” que animo aqui na UFC, procurando saber, da melhor maneira possível e cientificamente condizente e idônea quem foi Einstein e o que foi que ele fez para a ciência e para o mundo…A mesma atenção deve ser dada a Cesar Lattes, nosso patrono, também já falecido (2005) sobre o que ele fez na física internacional e não só  também pela física como pelo desenvolvimento da vida científica brasileira …Tudo teve início quando na internet  dei com essa perturbadora entrevista do cientista brasileiro César Lattes…dizendo que Albert Einstein é uma fraude. E, então?

Albert Einstein é uma fraude

César Lattes em entrevista ao Diário do Povo
Campinas, 5 de julho de 1996.

Cesar Lattes, físico brasileiro.

(….)

César Lattes  — Einstein é uma fraude. Ele não sabia a diferença entre uma grandeza física  e uma  medida de grandeza . Uma falha elementar.

D.P.  — E onde exatamente ele cometeu a falha da qual o senhor está falando?

César Lattes  — Quando ele plagiou a Teoria da Relatividade do físico e matemático francês  Henri Poincaré , em 1905.

Teoria da Relatividade não é invenção dele. Já existe há séculos. Vem da Renascença, de Leonardo Da Vinci, Galileu e Giordano Bruno. Quem realizou os cálculos corretos para a Relatividade foi Poincaré.

A fama de Einstein é mais fruto do seu lobby do que do seu mérito como cientista.

Ele plagiou a Teoria da Relatividade. Se você pegar o livro de História da Física, de Whittaker, você verá que a Teoria da Relatividade é atribuída a Henri Poincaré e Hendrik Lorentz .

Na primeira edição da teoria da relatividade de Einstein, que ele chamou de Teoria da Relatividade Restrita, ele confundiu  medida  com  grandeza . Na segunda edição, a Teoria da Relatividade Geral, ele confundiu o  número  com a  medida . Uma grande bobagem.

D.P.  — Então o senhor considera a Teoria da Relatividade errada? Aquela famosa equação  E=MC²  está errada?

César Lattes  — A equação está certa. É do Henri Poincaré. Já a teoria da relatividade do Einstein está errada. E há  vários indícios  que comprovam esse ponto de vista.

D.P.  — Mas professor, periodicamente lemos que “mais uma teoria de Einstein foi comprovada“…

César Lattes  — É a turma dele, o lobby, que continua a alimentar essa lenda. Tem muita gente ganhando a vida ensinando as teorias do Einstein.

D.P.  — Mas, e o Prêmio Nobel que ele ganhou por sua pesquisa sobre o efeito fotoelétrico em 1921?

César Lattes  — Foi uma teoria furada. A luz é principalmente onda. Ele disse que a luz viajava como partícula. Está errado, é somente na hora da emissão da luz que ela se apresenta como partícula. E essa constatação já tinha sido feita por  Max Planck .

(….)

OBSERVAÇÕES:

Em 1948, a Universidade do Brasil, atual UFRJ, recebeu uma carta da Real Academia Sueca de Ciências dirigida a César Lattes. Essa correspondência era sobre a pesquisa da produção artificial de mésons que o físico desenvolvia em parceria com Eugene Gardner, e pela qual a Comissão do Prêmio Nobel de Física vinha demonstrando interesse. A carta só foi entregue ao seu destinatário um ano depois… ficou “esquecida” em certas gavetas e em certos escaninhos das secretarias dos Departamentos e Institutos da Universidade…

Nesse período, o meu parceiro de pesquisa morreu. E como não se dá prêmio póstumo, perdi a oportunidade…

César Lattes, na mesma entrevista

Nesse episódio da carta “esquecida”, seria bastante elucidativo verificar o nome dos que ganharam o Prêmio Nobel de Física nos anos de 1950, 1951 e 1952 (Frank, Cockcroft, Bloch) e reparar quais os tópicos de pesquisa foram destacados nessas ocasiões… não estariam todos exatamente no âmbito das descobertas e dos estudos pioneiros de César Lattes? … ou seria, admiravelmente, apenas mais outra daquelas repetidas e incríveis coincidências alegadas por Gran Bell, Sabin e tantos outros inventores, cientistas, filósofos e acadêmicos judeus?

A.B.

Post Scriptum, em  9  de julho de  2010

É impressionante como a “academia” se agita ao se deparar com a entrevista de César Lattes. Bem, não é só aquela “academia”, mas encontramos, por toda a internet, leigos opinando sobre a “genialidade” de Einstein, apesar de nada entenderem nem sequer da mais rudimentar aritmética. É espantosa também, a aflita movimentação de uns certos professores a desqualificarem a denúncia de Lattes, sem ao menos verificarem o fundamento daquelas afirmações. Fingem que nunca souberam de denúncias de outros cientistas, como  Gotthard Barth , nem das evidências e demonstrações de pesquisadores como  António José Saraiva … São muito distraídos… e, como diz Lattes: “Tem muita gente ganhando a vida ensinando as teorias do Einstein.“… é o velho e desavergonhado lobby

Por outro lado, agora já se ouve à boca pequena, não sem malícia, que Lattes era judeu… como se isso fosse anular os plágios de Einstein. Em realidade, e até para se proteger no ambiente em que atuava, César Lattes refere rapidamente uma avó católica que se casou com um descendente de uma família judia e, como um gracejo, dizia: “Sou judeu, católico apostólico romano, stalinista, cristão, ortodoxo, animista e maometano.“… mas, evidentemente, isso não desautoriza as suas denúncias.

A literatura nessa área é imensa

 

links ilustram a questão:


http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/barth-einstein.html

http://www.cbpf.br/Staff/Hist_Lat.html

http://lattes.cnpq.br/conteudo/cesare.htm

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13074.shtml

http://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Einstein

Saudações da pARTE do Hélio Rôla

Prof. Hélio Rola é cientista e professor aposentado da UFC. Também é artista plástico e sempre participa das atividades relacionadas ao projeto Interação Ciência e Educação. Você pode obter mais informações sobre ele na Plataforma Lattes ou em seu blog rolanet.blogspot.com

 

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Vai fazer prova? Beba água!


Aos que vão se submeter ao ENEM, uma dica. Estudo conduzido em parceria por equipes da Universidade de East London e da Universidade de Westminster, aponta a importância do consumo regular de água para o desempenho escolar. As descobertas foram apresentadas na Conferência Anual da Sociedade Britânica de Psicologia realizada em Londres (18-20 de abril de 2012).

Os pesquisadores registraram o comportamento de 447 estudantes de graduação. Eles verificaram que os alunos que estavam em níveis mais elevados do curso universitário eram muito mais propensos a levar bebidas para o exame do que aqueles em seu primeiro ano de estudo na graduação.

Os resultados mostraram que aqueles que levaram água para as provas e, presumivelmente, consumiram a água, saíram-se melhor nos exames do que aqueles que não o fizeram. ”Os resultados sugerem que o simples ato de levar água em um exame estava ligado a uma melhoria as notas dos alunos. Existem várias razões fisiológicas e psicológicas que podem explicar esta melhor performance com o consumo de água”. De acordo com um dos coordenadores da pesquisa, existe a possibilidade de que o consumo de água pode ter um efeito fisiológico nas funções cerebrais relacionadas ao raciocínio, resultando em desempenho melhorado nos exames. Existe também a possibilidade de que o consumo de água possa, simplesmente, aliviar a ansiedade, conhecida por ter efeitos negativos para quem se submete ao estresse de uma prova.

“Pesquisas futuras serão necessárias para desmembrar essas explicações, mas qualquer que seja a explicação é evidente que os alunos devem se esforçar para manter-se hidratado com água durante os exames”. Esses achados podem ter implicações sobre a política de acesso a bebidas durante exames em todos os níveis de ensino. Eles também sugerem que a informação sobre a importância de manter hidratado deve ser dirigida aos alunos do primeiro ano de graduação que são menos propensos a levar bebidas para os exames.

De qualquer forma, pratique essa ideia. Beber água faz bem de qualquer forma.

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Cientista brasileiro cria DNAs artificiais e pode revolucionar Medicina e Astrobiologia mundial

É isso mesmo pessoal, o bioquímico Vítor Pinheiro, de 34 anos, é o autor de uma técnica revolucionária que desenvolveu os primeiros DNAs artificiais, denominados de XNAs.

Na natureza o DNA (ácido desoxirribonucléico) e o seu parente químico, o RNA (ácido ribonucléico), estão por trás da transmissão de informações genéticas e a ausência ou a presença dessas moléculas gigantes (também chamadas de polímeros) era praticamente usada para diferenciar os seres vivos de todos os outros elementos, substâncias e materia.

Mas com o êxito da pesquisa que o paulistano realizou em parceria com cientistas da Universidade Cambridge, no Reino Unido, uma nova fronteira está sendo aberta tanto na busca pela cura de doenças como também na astrobiologia, a pesquisa sobre formas de vida extraterrestre.  Até o momento a equipe conseguiu criar seis tipos diferentes de “XNA” e aptâmeros (pequenas moléculas capazes de se ligar e bloquear outras) a partir deles.

Saiba mais aqui.

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Como o bebê respira dentro do útero?

Existe um processo chamado circulação fetal, onde todo o oxigênio necessário para as funções do seu organismo chega através da placenta e do cordão umbilical, ou seja, o oxigênio chega pelo sangue da mãe. O sangue circula do coração para os pulmões, em seguida, para fora do corpo. O sangue que vem oxigenado do corpo da mãe vai para o coração do feto e então é distribuído para todo o corpo. O bebê depende integralmente da respiração da mãe.

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