O Mar Morto está mesmo morto?

Em nome apenas, o Mar Morto pode não parecer o lugar mais charmoso do mundo para visitar. Apesar de seu nome soturno, o corpo de água salgada é conhecido por sua capacidade de fortificar a mente, o corpo e a alma. Apenas um dos muitos aspectos fascinantes do Mar Morto está, de fato, assim, já que sua superfície está 396 metros abaixo do nível do mar, sua costa é o ponto mais baixo da Terra. Localizado em um vale que está cercado pela Cisjordânia, pela Jordânia e por Israel, o Mar Morto cobre aproximadamente 402 km2. Dada a sua localização, não é surpresa que o Mar Morto (ou o Mar de Sal, como ele é chamado no Velho Testamento) tenha uma história religiosa extensa. Além disso, acredita-se que seu ex principal afluente, o rio Jordão, tenha sido o lugar onde Jesus foi batizado.

Então, o que exatamente dá ao Mar Morto o seu nome? O Mar Morto é diferente de todas as outras porções de água na Terra porque é incrivelmente salgado, com um nível de salinidade entre 28% e 35%. Como comparação, os oceanos mais salgados do munto têm de 3% a 6% de salinidade. O Mar Morto deve seu alto conteúdo de sal mineral a vários fatores.  Primeiro, ele é completamente cercado isolado do mar, por isso qualquer água doce ou salgada que flui dentro dele vinda do rio Jordão e de outros afluentes está aprisionado – até evaporar. A evaporação acontece rapidamente porque aquele pedaço do mundo é, para colocar de forma leve, extremamente quente. Quando a água evapora, os minerais salgados são deixados para trás, fazendo com que a água restante se torne mais e mais concentrada com sal.

Claro que, que o velho sal de mesa regular não é o que dá ao Mar Morto o seu encanto. Em vez disso, pelo menos 35 tipos diferentes de sal mineral (como aqueles encontrados nos oceanos) estão presentes em quantidades massivas. Alguns dos minerais presentes incluem potássio, bromo, cálcio, magnésio e iodo. Esses são os sais que dão ao Mar Morto seu nome. Qualquer criatura viva ou planta (mesmo algas) que se atreva a entrar nessas águas carregadas de sal morre quase que instantaneamente. Apenas organismos simples como micróbios podem sobreviver em condições tão hostis. O Mar Morto é simplesmente muito salgado para qualquer coisa existir.

 

Saiba mais aqui.

 

 

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Transtorno de humor.

Pesquisadoras brasileiras criaram um método capaz de identificar adolescentes com risco de desenvolver
transtornos de humor. O trabalho, divulgado na revista PLoS One, utiliza imagens do cérebro obtidas por ressonância magnética funcional para prever a probabilidade de que um jovem desenvolva doenças psiquiátricas com até 75% de acerto.

Com o prognóstico seria possível pensar formas de atenuar, remediar ou, até mesmo, evitar o aparecimento  do transtorno, aponta Letícia de Oliveira, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Ela realizou a pesquisa durante seu pós-doutorado no King’s College, em Londres. Hoje, realiza o mesmo tipo de pesquisa no País, inclusive com outros tipos de doenças neurológicas e psiquiátricas. “É realmente um trabalho pioneiro”, aponta Janaína Mourão Miranda, do University College London (UCL). Janaína trabalhou com  Letícia no King’s College.

Trabalhos anteriores já tinham utilizado neuroimagens para diagnosticar doenças. Mas, até agora, nenhum tinha comprovado a conveniência da técnica para realizar prognósticos. As imagens utilizadas no estudo foram colhidas há cerca de quatro anos, nos Estados Unidos, e enviadas à Inglaterra.

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Método. Trabalho usa imagens por ressonância magnética

À época, eram todos adolescente saudáveis, que tiveram suas imagens cerebrais coletadas enquanto visualizavam faces com conteúdo emocional – como medo, felicidade ou apatia. Os pesquisadores tiveram acesso à evolução clínica dos voluntários que participaram da pesquisa. Lee Fu-I, do Programa de Atendimento
de Transtornos Afetivos na Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (IPq-USP), analisou o trabalho e o elogiou.

“É um achado importante. Ainda não é um diagnóstico. O que se detectou é que o cérebro de pessoas com risco
de desenvolver doença (porque tinham carga genética para transtorno bipolar) têm um mecanismo de
funcionamento diferente daqueles que não tinham o risco. Mas não dá para dizer ainda se esse resultado
é específi co para o transtorno bipolar ou se ocorre, na maioria dos transtornos psiquiátricos”, disse.

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Vivendo no Espaço…

 

O astronauta Andre Kuipers (R) da Agência Espacial Européia e seu colega da NASA, Michael Foale, comem queijo holandês no café da manhã na Estação Espacial Internacional

 

Tenho certeza que você já pensou em fazer uma viagem para o espaço, não é mesmo?
E hoje, mataremos nossa curiosidade de como seria passar alguns dias por lá. Vamos começar essa viagem de tirar o fôlego!

Uma das primeiras dúvidas que surgem, é: COMO SE ALIMENTAM OS ASTRONAUTAS NO ÔNIBUS ESPACIAL? Nas primeiras viagens espaciais, os astronautas usavam canudos para sugar os alimentos desidratados dos tubos. Hoje em dia, a maneira como eles se alimentam nos ônibus espaciais é muito parecida com a forma como se alimentam aqui na Terra. Com uma gravidade zero, se os alimentos não forem corretamente amarrados, eles ficam flutuando na nave. Para evitar esse problema, os alimentos são cuidadosamente embalados e as bebidas, desidratadas e transformadas em pó. Antes de bebê-las, os astronautas adicionam água com a ajuda de um tubo especial. Os alimentos são parcial ou completamente desidratados para evitar que se estraguem. As carnes são expostas à radiação antes de serem colocadas a bordo do ônibus, para que durem mais. Assim como na terra, os astronautas fazem três refeições por dia, incluindo, lanches entre outros.

Os astronautas podem até levar bastante comida, mas talvez eles não sintam muita fome. Sem gravidade, os aromas dos alimentos se dissipam antes mesmo de chegarem ao nariz. E quando você não consegue sentir o cheiroda comida, você também não consegue saboreá-la. Além disso, os líquidos tendem a se alojar na parte superior do corpo dos astronautas, entupindo seus narizes. O sal, a pimenta, o ketchup, a mostarda e a maionese podem ser usados para realçar o sabor dos alimentos embora os condimentos não tenham o mesmo gosto que têm na terra. O sal e a pimenta têm que ser suspensos em líquido para que suas partículas não sumam no ar.

Foto e fonte de pesquisa.

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Saiba como Retardar o Envelhecimento

Ter uma vida longa e saudável não é nenhum mistério e está ao alcance de qualquer pessoa disposta a seguir uma dieta equilibrada, fazer exercícios físicos regulares, evitar o estresse, e usar suplementos nutrientes e antioxidantes eficazes. Resolvi da uma pesquisada sobre como evitar o envelhecimento, viver muito não é para quem quer. Por mais que hesitemos em admitir, é evidente que a natureza é injusta. Algumas sugestões simples,que são tão simples, que às vezes colocamos de lado, como os bons hábitos da alimentação, a prática de exercícios, entre outros.

A médica cirurgiã e autora de “Segredos do Antienvelhecimento” , propõe mudança alimentar para retardar o envelhecimento.

Comer menos, dizem os cientistas, faz você viver mais. E melhor? Não,  afirma Luciana Aun.

Para manter a saúde e retardar os efeitos do passar dos anos no corpo é preciso até consumir algumas calorias extras -desde que vindas dos alimentos certos e com novos arranjos nas proporções de cada grupo de nutrientes conforme a fase da vida, segundo a médica.

Sua teoria é a de que, a partir da pré-menopausa ou da andropausa, época em que começa o declínio hormonal na mulher e no homem, respectivamente, é preciso comer mais gorduras “boas”.

Ela propõe uma mudança na tradicional pirâmide alimentar, que indica as proporções de consumo diário para cada grupo de nutrientes.

No esquema tradicional, as gorduras ficam no topo da pirâmide: significa que devem ser ingeridas nas menores quantidades diárias. Aun defende que, ao envelhecer, a pessoa mude essa proporção.

“Gorduras boas, especialmente as ricas em ômega 3, facilitam a fabricação e o transporte de hormônios, sem causar inflamação”, diz.

OUTRO LADO

A ação anti-inflamatória do ômega 3 já foi comprovada. E as gorduras são mesmo importantes para o trabalho hormonal. Mas os argumentos não são suficientes para aumentar o consumo do nutriente, na opinião do cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni, do Instituto Dante Pazzanese Cardiologia.

“As gorduras não podem passar de 35% do total de alimentos consumidos ao dia. Demais, até mesmo gordura boa faz mal.”

O problema, segundo o cardiologista, é que o nutriente altamente calórico (um grama tem nove calorias) aumenta também gordurinhas que ninguém considera do bem, como aquelas ao redor da cintura. As consequências não são só estéticas: os pneuzinhos também aumentam o risco de doenças cardiovasculares.

ANTIOXIDANTES

Outro ponto da dieta antienvelhecimento proposta por Aun é aumentar a reserva de antioxidantes, substâncias que combatem os radicais livres, moléculas relacionadas aos processos degenerativos do organismo.

Para melhorar o aproveitamento dos antioxidantes fornecidos pelos alimentos, a médica sugere que eles sejam consumidos em forma líquida pelas pessoas mais velhas. A ideia é facilitar o trabalho de digestão. “Todo processo metabólico, como o digestivo, gera um ‘lixo’ celular, fonte de radicais livres. Se economizamos nesse processo, sobra energia e nutrientes para músculos, pele e órgãos funcionarem melhor.”

Mas também não dá para levar muito ao pé da letra essa dieta líquida.

Em alguns casos pode ser bom, mas não é fundamental para garantir a absorção das substâncias que a pessoa precisa, segundo a bioquímica e nutricionista Lucyana Kalluf, do Instituto de Prevenção Personalizada, de São Paulo.

“O melhor é fazer um ‘bem-bolado’ de líquidos e sólidos, de alimentos que ajudam na regulagem hormonal e de antioxidantes”, diz Kalluf.

E lembrar que, para envelhecer bem, o corpo não quer só comida. “Não adianta comer tudo certinho se você vive estressado ou deprimido”, diz Aun, que também colocou a atividade física e a meditação em sua pirâmide.

Folha.com

 

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Caranguejos nos Mangues.

 

Uma das melhores delicias do nosso País, são encontradas no mangue. Estou falando do famoso caranguejo. No mangue podemos encontrar essas espécies: Caranguejo Guaiamu, Caranguejo-uçá, Aratu, Chama-maré. Porém, podemos encontrar outras espécies em rios e oceanos. Geralmente quando os dias estão quentes em que há ameaça de trovoadas e também na semana de lua cheia, eles saem de suas tocas. Eles vivem em tocas no lôdo dos manguezais, cada uma na sua, e brigam pelas melhores tocas. Os grandes, quando estão em vantagem corporal, retiram os menores de suas tocas a força para ocupa-las. Isso ocorre geralmente com as fêmeas, por serem menores. Eles ficam a maioria do tempo nas tocas, saindo apenas para limpar as tocas, comer folhas de mangue e acasalar. Quando saem para acasalar, é o período que os caçadores são permitidos pelo IBAMA para realizar a caça.

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Criacionismo da evolução

Hand made DNA

Dei-me conta de que muitos alunos e também professores de ciência não sabem quem foi César Lattes, nossa luz, nem o que ele fez pela ciência…nem sabiam o que dizer quanto a uma entrevista que ele deu a um jornal de Campinas, em 2005, dizendo, sem grandes arrodeios, que o cientista Albert Einstein era uma fraude…A questão continua em pauta… Em decorrência preparei esse outro “RolaNet”, com o oportuno resumo do texto pdf integral do prof. Gildo Magalhães (USP) para animar ainda mais a cena do surgimento do mundo e dos seres vivos…nós incluídos que, segundo uns surgiram e evoluiram pela graça de Deus enquanto que, para outros, tudo se deu e ainda se dá pela “força?” da seleção natural darwiniana ou pela deriva natural…que é uma outra história, como advogam Humberto Maturana e Jorge Mpodozis…

PS Seremos todos, de certo modo, por opção, conhecimento e também por desconhecimento, ao mesmo tempo um misto de criacionistas ingênuos e de evolucionistas místicos, irreconciliáveis? Isto é: o primeiro acredita que Deus criou o DNA, enquanto que o segundo acredita, autrement, e diz que prova que primeiro foi e é o DNA, a molécula que nos levará até Ele…!?!? E, então?

Darwin: Herói ou Fraude?

Gildo Magalhães
Prof. História da Ciência – FFLCH/USP

http://cfcul.fc.ul.pt/textos/Darwin.pdf

Resumo: a influência de Charles Darwin ultrapassa as fronteiras da biologia, ou até mesmo das ciências como um todo. De fato, sua teoria da evolução por meio da seleção natural ganhou os campos da sociologia, antropologia, economia e muitas outras áreas de conhecimento. Os meios de comunicação servem-se fartamente de jargões e raciocínios tirados do darwinismo e até mesmo programas de computador vêm sendo criados usando técnicas derivadas do que se entende por evolucionismo darwiniano. Nesse amplo contexto, o darwinismo a partir da sua versão dita sintética, em que foi complementado por contribuições de biólogos do século XX, se tornou tão paradigmático que suas bases são aceitas como verdades óbvias e indiscutíveis, sob pena de sua contestação levar ao ridículo. No entanto, essa teoria só é plenamente compreensível à luz das ideias contemporâneas na Grã-Bretanha de Darwin, especialmente o liberalismo econômico. Um exame crítico das suas fundações históricas e ideológicas mostra uma face que está longe de ser aceitável. Por outro lado, a confrontação com o criacionismo religioso se revela um falso dilema, pois os problemas mais sérios do darwinismo estão do lado científico. Surge então a pergunta: estaríamos diante de uma teoria adequada aos fatos, porém baseada em noções contestáveis, ou será o darwinismo uma teoria destinada a ser ultrapassada como explicação evolucionista? Neste caso, a busca de outros paradigmas, além de reabrir questões que a maioria dos biólogos tem evitado há mais de um século, representará um choque também para todos os que se apoiaram no darwinismo para justificar seus modelos e conclusões.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Criacionismo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o

http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0716-078X2000000200005

http://es.wikipedia.org/wiki/Humberto_Maturana

Deriva natural e não seleção natural

A origem das espécies por meio da deriva natural e o surgimento do humano

Veja esse resumo de Maturana e Mpodozis

…o mecanismo que deu origem à diversidade de sistemas vivos que encontramos hoje em dia, e que também deu origem à biosfera como um sistema coerente de seres vivos autônomos e inter-relacionados, é a deriva natural. Propomos também que aquilo que nós, biólogos, conotamos com a expressão seleção natural, é uma conseqüência da história de constituição da biosfera por meio da deriva natural e não o mecanismo que gera essa história. No desenvolvimento dessas noções, propomos que: a) a história dos seres vivos na Terra é a história do surgimento, conservação e diversificação de linhagens e não de populações; b) a reprodução biológica é um processo sistêmico de conservação de uma relação particular fenótipo ontogênico/nicho ontogênico, e não um processo genético de conservação de algum genótipo ou constituição genética particular; c) uma linhagem surge na conservação sistêmica reprodutiva de uma relação fenótipo ontogênico/nicho ontogênico, e não na conservação de um genótipo particular; d) ainda que na ontogênese de um ser vivo não possa ocorrer nada que não seja permitido por seu genótipo total, tudo o que ocorre surge de modo epigenético, de maneira que não é possível afirmar que as características estruturais que aparecem na ontogênese de um organismo estejam geneticamente determinadas; e) é a conduta – o comportamento –, e não a genética, o fator central que guia o curso da história dos sistemas vivos; e f) aquilo que um taxonomista distingue quando afirma que um organismo pertence a uma espécie particular, é uma relação particular fenótipo ontogênico/nicho ontogênico, que ocupa uma posição nodal na história de diversificação da linhagem.

Saudações da pARTE do Hélio Rôla
rolanet.blogspot.com

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