Durante o processo evolutivo, os mamíferos elevaram sua temperatura corporal e desenvolveram a capacidade de mantê-la relativamente constante (homeotermia). Esse aumento da temperatura corporal foi acompanhado de um incremento da taxa metabólica e de uma exigência maior no transporte de oxigênio (O<u>2</u>). Sendo o núcleo celular uma estrutura metabolicamente ativa, ele consome quantidades consideráveis de O<u>2</u>. Com a perda do núcleo, as hemácias dos mamíferos deixaram de utilizar oxigênio, tornando-se mais eficientes no transporte desse gás. As hemácias dos mamíferos, por não possuírem núcleo, não são rigorosamente
células: portanto, o correto é dizer que elas “duram“, em vez de “vivem”, 120 dias.
Autoria do texto:
Germán Arturo Bohórquez Mahecha
LABORATÓRIO DE MORFOLOGIA DE AVES, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Publicado em:
Biologia : ensino médio / organização e seleção de textos Vera Rita da Costa, Edson Valério da Costa. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.
125 p. (Coleção Explorando o ensino; v. 6)
ISBN 85-98171-17-4